domingo, 21 de março de 2010

Nós Precisamos de Deus?


Muitos acreditam que podem sair-se bem sem Deus. Mas a questão é o que isso significa e até que ponto isso é possível. As pessoas que “vivem sem Deus” apresentam diferentes resultados em suas vidas. Podemos incluir nesta lista os muitos que afirmam acreditar em Deus e talvez até sejam membros praticantes de algum grupo religioso, mas que no seu cotidiano vivem como se Deus não existisse. Qual é o resultado global dessa mentalidade? Todo o sofrimento evitável que a Humanidade enfrenta em todo o planeta. Sim, o ser humano pode “viver sem Deus” (pelo menos por algumas décadas). Mas ele não possui a capacidade de governar eficazmente sua vida sem a Lei de Deus, conforme atestam os telejornais diariamente.


O que acontece com o emocional das pessoas quando não se busca a Deus? A crença sincera em Deus e nas suas orientações tem um efeito estabilizador nas emoções. As diretrizes bíblicas promovem o amadurecimento e o esclarecimento. Além disso, vale lembrar que o ser humano possui um instinto religioso. Não é algo implantado sócio-culturalmente, embora possa ser moldado e utilizado pela sociedade. Trata-se de algo que está na própria estrutura neurológica do homo sapiens. Se as pessoas não direcionarem esse instinto religioso para Deus, vão canalizá-lo para outro alvo: política, esporte, diversão, fã-clube, filosofia, cientificismo, etc.

O que acontece com o intelectual das pessoas quando não se busca a Deus? A mente humana é capaz de construir paradigmas (modelos mentais da realidade que a explicam) que excluem Deus. Muitas pessoas atravessam a vida com esses paradigmas com diferentes graus de êxito. Entretanto, grande parte delas simplesmente adotou o ponto de vista aprovado em suas comunidades. Se tivessem feito suas próprias análises e chegado à conclusões diferentes, seriam reprovados, punidos e até expulsos.

Na Idade Média as pessoas eram obrigadas a aceitar os dogmas irracionais e supersticiosos, o que travou o desenvolvimento científico por séculos. Hoje as pessoas são obrigadas a aceitar os dogmas do naturalismo e cientificismo (que é uma filosofia, diferente da ciência moderna). Apenas trocou-se um dogmatismo extremista por outro, a proibição de pensar diferente continua a mesma. As dúvidas sobre o evolucionismo, os fatos científicos que o contradizem e o debate aberto a respeito dele são reprimidos, pois os cientificistas querem acreditar nele e não toleram divergência. Que efeito essa atitude dogmática causa no intelecto das pessoas e no progresso científico? Na melhor das hipóteses, um desenvolvimento disforme.

Embora a religiosidade em si seja um instinto biológico intrinsecamente bom, é fato histórico que no decorrer dos séculos os grupos religiosos vêm agindo de forma horrível, causando todos os males ou contribuindo muito para eles. Em qual guerra líderes religiosos não estiveram na retaguarda incentivando o conflito?

Entretanto, o problema não é a religiosidade em si mesma, mas sim as formas de religião corrompidas que surgiram partindo de crenças falsas e motivações erradas e foram utilizadas para manipular a população. Portanto, nem todas as versões religiosas são igualmente boas e não é verdade que o que importa é a sinceridade e nada mais. Existem religiões falsas e religião verdadeira. A escolha não é meramente entre não seguir nenhuma religião ou seguir alguma religião.

A palavra “religião” provavelmente significa “religar”. Ou seja, religar o ser humano a Deus. O único meio aceito por Deus para nos religarmos a Ele é Jesus Cristo. Qualquer outra religação pode fazer as pessoas se sentirem bem, mas não podem religá-las a Deus. Porém, existe cristianismo autêntico e cristianismo falso. Como diferenciar?

As inúmeras versões de cristianismo ensinam muitas doutrinas e práticas diferentes, embora haja muitas similaridades e imitação. É logicamente impossível que todos estas doutrinas sejam verídicas ao mesmo tempo, pois muitas são contraditórias. O cristianismo autêntico obviamente ensina verdades. Existem pessoas sinceras em todos os grupos, mas a maioria dos grupos está longe do cristianismo original. Além disso, Jesus disse que podemos diferenciar os verdadeiros profetas (ou proclamadores) dos falsos examinando seus frutos. Os verdadeiros cristãos também são seres humanos imperfeitos e falhos, mas de modo geral produzem bons frutos. Mas como saber que ensinos são verdadeiros e quais os frutos dos verdadeiros profetas?

Através do Grande Gabarito do cristianismo: as Escrituras Sagradas, a Bíblia. Sim, ela pode ser estudada e compreendida com a ajuda de Deus. Seus ensinos básicos são muito simples, o desafio não é compreendê-los intelectualmente e sim aceitá-los.