segunda-feira, 12 de julho de 2010

Evidências da Ressurreição de Jesus


A crença na ressurreição de Jesus é apenas um ato de fé cega? Não. Existem evidências históricas de que Jesus realmente existiu, pregou, foi morto e ressuscitou no terceiro dia.


1- Jesus cumpriu dezenas ou centenas de profecias messiânicas, muitas fora de seu poder de cumprimento forçado. Algumas dessas profecias eram a respeito de sua morte e ressurreição. Tendo Jesus cumprido a maioria, não há razão válida para duvidar que tenha cumprido estas;

2- Jesus realmente morreu e foi sepultado, o túmulo foi fortemente guardado por soldados que seriam executados se falhassem em guardá-lo, mas mesmo assim estava vazio no terceiro dia. A acusação de que os discípulos roubaram o corpo obviamente é falsa. A cidade inteira viu Jesus morto sendo sepultado e depois viu o túmulo vazio. Os opositores da época jamais acusaram os discípulos de estarem loucos ou disseram que o túmulo não era aquele. Reconheceram assim o sepulcro vazio;

3- Após o terceiro dia, por quase dois meses o Jesus ressuscitado apareceu em diferentes momentos, lugares e circunstâncias aos onze apóstolos e outros discípulos, incluindo a mais quinhentas pessoas de uma vez só. As características das aparições refutam a possibilidade de ter sido um caso de alucinação coletiva;

4- Lucas e os outros escritores bíblicos consultaram registros públicos disponíveis na época para elaborarem seus escritos, que são documentos históricos válidos. Se os relatos contivessem invenções ou sequer exageros, os opositores da época teriam imenso prazer em expô-las;

Você acredita que nasceu em determinada data só porque está escrito em um papel (sua certidão de nascimento ou casamento)? Sim, você acredita porque essa certidão é um documento válido e confiável, emitido por autoridades competentes. Da mesma forma, os relatos bíblicos são provas documentais elaborados a partir dos registros públicos disponíveis na época em que foram escritos. Tentar desqualificar os relatos bíblicos só porque são relatos bíblicos revela falta de discernimento, é um raciocínio circular.

5- Os relatos bíblicos possuem teor de verdade. São simples, sucintos, verossímeis e cândidos. Por exemplo, por que inventariam que Pedro negou Jesus e que mulheres foram as primeiras a encontrar Jesus? As mulheres eram cidadãs de segunda classe e seu testemunho não era aceito nos tribunais. Aliás, por que inventar um Messias que foi morto pelos respeitados líderes religiosos como escravo criminoso e apóstata amaldiçoado por Deus? Até hoje a morte de Jesus como ocorreu é algo difícil de entender e de assimilar. Se os relatos fossem inventados ou fruto de desenvolvimento mitológico, seriam muito diferentes.

6- Os primitivos cristãos estavam dispostos a seguir uma religião desprezada e até a morrer na arena porque sabiam que sua fé baseava-se em fatos históricos. Não fariam nem 1% desse sacrifício se os relatos fossem inventados;

Antes de se converter ao cristianismo, Paulo tinha tudo para ser um grande líder do judaísmo. Mas em vez disso escolheu ser um divulgador do ensino desprezado por todos que antes ele próprio perseguia por considerar totalmente errado. Paulo estava plenamente convicto. Ele realmente acreditava que a ressurreição de Jesus foi um fato histórico comprovado e que este era o alicerce da fé cristã.

Outra conversão impressionante foi a de Tiago, irmão de Jesus (filho de Maria com José). Antes da morte de Jesus ele não acreditava que este foi o Messias. Mas depois da morte de Jesus, Tiago se tornou um zeloso líder do movimento cristão. Agora pense: o que seria necessário para você de repente acreditar que o seu irmão é o Messias?

7- Como poderia um pequeno grupo de indivíduos de instrução média para baixa, medrosos, frustrados, perplexos porque seu líder de repente foi morto como criminoso amaldiçoado, subitamente se transformar em uma poderosa equipe de evangelizadores que nenhuma perseguição podia deter e nenhum opositor podia refutar? Se Jesus não ressuscitou, este seria o maior fenômeno psicológico de todos os tempos, seria em si mesmo um tremendo milagre, totalmente inexplicável.

A morte de Jesus aparentemente provou de forma arrasadora que os Fariseus estavam certos o tempo todo. Neste estado mental o movimento cristão não poderia nem sequer começar a existir.

Os discípulos esperavam que o Messias fosse um rei-guerreiro que libertaria Israel de Roma e restabeleceria o reinado da dinastia de Davi em Jerusalém. Apesar dos avisos de Jesus, eles foram pegos totalmente de surpresa pela morte dele, entraram em estado de choque e não tinham a menor condição de elaborar uma farsa. E quando as mulheres anunciaram que viram Jesus, isso lhes pareceu uma tolice.

Alguns críticos procuram explicar o cristianismo como uma seita judaica influenciada pela filosofia grega e misticismo oriental, mas essa suposta influência só poderia ocorrer se o movimento cristão começasse a existir, pois a causa não pode vir depois do efeito. Não há base factual nem lógica para acreditar que essa influência ocorreu. Então o que poderia reverter todo esse transtorno emocional e mental e torná-los mais convictos do que nunca de que Jesus era o Messias sim, levando essa mensagem à todo o mundo?

A hipótese de que Jesus realmente ressuscitou possui muito maior poder explanatório e plausibilidade do que as hipóteses concorrentes: Jesus não morreu de fato, foi enterrado em outro túmulo, os discípulos fizeram uma armação para simular sua volta dos mortos, os discípulos tiveram alucinações coletivas, etc.

A ressurreição de Jesus só é considerada impossível se partirmos dogmaticamente do pressuposto de que não existe uma Inteligência Suprema regendo o Universo. Mas rejeitar à priori uma possibilidade é uma atitude anticientífica e mística. Aqueles que crêem que a ressurreição de Jesus não ocorreu precisam inventar uma explicação mirabolante para cada um desses pontos e acreditar nessas hipóteses sem nenhuma evidência sólida, contando apenas com o seu desejo de acreditar. Se Jesus não ressuscitou, então temos uma série de mistérios insondáveis. E é necessário muita fé para acreditar nessas explicações alternativas. Uma fé não fundada em fatos e princípios, mas no desejo de crer. Não tenho fé suficiente para ser ateu.

Se tivermos mente aberta, aceitaremos considerar a hipótese da existência de um Ser Supremo que pode fazer intervenções pontuais na História da Humanidade. Inclusive recriar uma pessoa três dias depois que ela deixou de existir.

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