domingo, 27 de fevereiro de 2011

Você SABE que um religioso é mentiroso e está tentando enganá-lo quando...


01- Afirma ou subentende que aderir à denominação dele é a solução mágica para todos os seus problemas e (pior) tenta comprovar com textos bíblicos isolados. Promete resolver problemas fora e além do que a Bíblia realmente promete aos cristãos;



02- Diz que, como adepto da igreja dele, você terá mil direitos e benefícios de Deus e nem menciona os deveres, responsabilidades e custos do discipulado cristão (“Discípulo”? Você é um senhor cliente!);

03- Estimula a inveja e a revolta das pessoas afirmando o quanto é injusto tantos terem tão pouco e poucos terem tanto. Subentende que, se você se converter ao grupo dele, será um desses poucos que têm muito e causam inveja nos demais;

04- Gasta mais tempo em criticar as doutrinas e procedimentos dos outros grupos religiosos e apontar os supostos erros destes do que na apresentação e defesa das próprias idéias. Ou então, sem coragem de atacar diretamente seu principal concorrente, cede espaço para que um correligionário faça o trabalho sujo de veicular acusações, fingindo nada ter a ver com o assunto ou até repreendendo brandamente seu colega enfatizando a necessidade de manter o nível elevado;

05- É incapaz de responder objetivamente a uma pergunta clara e direta ao ser questionado sobre um fato polêmico ou tema embaraçoso: finge responder, divaga sem chegar a uma conclusão, muda de assunto, subestimando a inteligência de quem pergunta e de quem assiste o diálogo. Ao ser alvo de boatos ou criticado por erro ou fato desabonador presente ou passado, em vez de esclarecer ele se esconde atrás da esposa e filhos ou de membros da denominação para projetar uma imagem de família e igreja vítima de calúnias;

06- Tem a incrível capacidade de sempre dizer exatamente o que você deseja ouvir (o que pode ser bem diferente, talvez até exatamente o oposto do que você precisa ouvir);

07- Não faz nenhum inimigo poderoso, não favorece nem contraria frontalmente os interesses de nenhum grupo ou segmento social (especialmente dos poderosos) em sua pregação. Se porventura criticar especificando nomes, criticará indivíduos e/ou grupos que não podem ou não querem se defender;

08- Procura impressionar mostrando que é um guerreiro corajoso por afirmar que recebe ameaças ou sofreu atentados de opositores e até ataques diretos de demônios;

09- Folhetos, cartazes, outdoors e até fachadas da igreja apresentam muitas fotos do líder da denominação, estimulando a admiração por ele e desviando a atenção que deveria ser para Jesus. Através das fotos e cenas televisivas procura projetar um personagem, como “o homem simples de Deus”. Conforme sua audiência e teor da mensagem, tenta parecer mais pobre do que realmente é (ou, inversamente, procura ostentar riqueza);

10- Insiste em criticar os líderes religiosos em geral (subentendendo que liderar um grupo religioso é intrinsecamente errado, que o problema das organizações religiosas é o fato de serem organizadas institucionalmente, que o grupo religioso dele não é uma organização religosa) como se ele próprio não fosse um líder ou representante de uma organização religiosa;



Adaptado do livro “Como Não Ser Enganado nas Eleições” de Gilbert Dimenstein – Editora Ática

Não é incrível como as sugestões de um livro sobre como não ser enganado por políticos podem ser tão facilmente adaptadas ao contexto religioso...?