domingo, 24 de abril de 2011

Aborto - Perspectiva Cristã 2


Em certos casos um médico pode afirmar que, se a gravidez prosseguir, poderá prejudicar a saúde da mãe. Mas essa opinião pode estar errada. E mesmo que esteja certo, seria injusto causar a morte do bebê só por causa de uma possibilidade de dano à saúde da mãe. Se no dia do parto for preciso escolher entre a vida da mãe ou do bebê, alguém responsável terá que escolher. Entretanto, essa situação é cada vez mais rara.



O mesmo vale para casos em que os médicos afirmam que a criança nascerá com graves problemas de saúde. Os médicos podem estar errados, é uma probabilidade. E mesmo que estejam certos, é uma vida humana, não um produto.

Sim, é duro quando um casal (ou mulher sozinha) em situação de pobreza enfrenta uma gravidez não-planejada. Mas não estamos falando de interromper a aquisição de um carro e sim da formação de uma vida humana. Uma gravidez não-planejada não precisa ser uma gravidez indesejada.

Os casos de gravidez por estupro são os casos mais delicados. É muito triste quando uma mulher engravida por estupro. Porém, um erro não justifica outro. Se a mulher não quiser a criança, pode entregá-la para adoção. Não estamos dizendo que é fácil fazer isso, estamos dizendo que isso é o certo a fazer. E é bom enfatizar que os casos de gravidez por estupro são pequena minoria.

Alguns afirmam que a mulher tem o direito de decidir o que fazer com seu próprio corpo. É compreensivo que queiram defender os direitos das pessoas. Porém, o bebê não é mero apêndice do corpo da mulher e sim outro ser humano que também possui direitos.

A maioria dos abortos na Ásia é contra fetos do sexo feminino, pois lá os filhos homens são mais valorizados. As feministas asiáticas defendem o direito das mulheres de abortar fetos do sexo feminino. De fato, as feministas do mundo inteiro fazem justamente isso.

Essas pequenas mulheres em gestação [e esses pequenos homens idem] também não têm os seus direitos? O direito humano mais fundamental: o direito à vida?