quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Análise do Evolucionismo - Parte 2 de 7

2- ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS

É fundamental ser um cientista para poder compreender as questões relacionadas com esse debate? Pense bem: um juiz é um leigo em medicina, então ele não pode julgar questões médicas? Sim, ele pode: sendo inteligente e objetivo, pode ouvir os argumentos dos peritos contra e a favor e então, tendo adquirido uma suficiente compreensão básica do assunto, pode decidir com justiça. Da mesma forma, um leigo bem informado pode analisar com cuidado um assunto no qual não é especializado e tirar conclusões válidas. Não necessitamos nos formar em Biologia para podermos investigar o tema e formar uma opinião abalizada. Não precisamos nem devemos confiar cegamente em nenhum perito e deixá-lo pensar por nós. E é muito estranho que os evolucionistas tentem nos convencer do contrário.


Aqui ocorre outro raciocínio secular. Os evolucionistas apresentam como prova da Evolução o fato de que a Biologia está construída sobre ela. Mas isso ocorre porque os biólogos assim decidiram. O mero fato de um prédio ter sido construído em um terreno não prova por si só que este terreno era apropriado para ele.

Alguns defensores do evolucionismo (como Richard Dawkins) afirmam que nem se deve perder mais tempo em debates com os opositores. As críticas devem ser simplesmente menosprezadas. Afirmam que o evolucionismo é tão comprovado que nenhum biólogo “sério” duvida dela (lembrando que um biólogo só é considerado “sério” se endossar o evolucionismo). Entretanto, muitos cientistas sérios movidos pela análise imparcial das evidências científicas descartam o evolucionismo e defendem o Design Inteligente.

A grande ironia é que Richard Dawkins e os evolucionistas em geral afirmam acreditar tanto na força da Teoria da Evolução, mas a protegem da seleção natural, de competir com uma teoria concorrente supostamente muito mais fraca. Por que não deixam a seleção natural seguir seu curso e deixar sobreviver a teoria mais apta?

Claro que discussões baixas devem ser evitadas. Mas se o evolucionismo é tão comprovado assim, então seus apoiadores deveriam promover o debate e não fugir dele com esse subterfúgio. Quem tem medo do debate aberto, limpo, respeitoso? Recorrer a sofismas (como atacar o argumentador em vez do argumento, uso de linguagem pejorativa e recorrer ao peso da autoridade e da maioria e à intimidação) e fugir do debate indicam que o evolucionismo possui sérias falhas que precisam ser escondidas.

Os evolucionistas também gostam de comparar a Teoria da Evolução com fatos científicos como a órbita da Terra em torno do Sol, a composição da água e a gravidade. Entretanto, esses fatos podem ser comprovados experimentalmente e não há grandes discórdias entre os cientistas sobre eles. Mas o evolucionismo não pode ser provado com experiências de acordo com o Método Científico (ao contrário, é refutado por elas), apenas inferido observando-se fatos que permitem múltiplas interpretações. E os evolucionistas são divididos em diversas facções, as duas principais sendo a “evolução gradual e constante” versus a “evolução pontual” ou “saltitante”. Cada detalhe sobre o evolucionismo rende inúmeras divergências. É impossível chegar a conclusões derradeiras sobre qualquer pormenor, pois não há evidências suficientes.

Assim, simplesmente não é válido comparar o evolucionismo com a órbita terrestre e outros fatos comprovados. É necessário muito mais fé para se acreditar no evolucionismo do que no Design Inteligente. Mais que isso, é imperativo exercer uma fé dogmática, autoritária, cega para a cordilheira de evidências contrárias e repressora dos hereges.